MILHARES DE ANISTIADOS
Com a conquista da anistia, em 1979, retornaram à atividade política alguns milhares de brasileiros roubados em sua cidadania. Foram homens e mulheres, vindos de dezenas de países, para onde haviam ido, fugindo das perseguições ou banidos. Ou então saídos da clandestinidade ou da proibição de fazerem política.Dessa imensa lista de anistiados, composta de lideranças políticas e sociais, estudantis e sindicais, mulheres e intelectuais, de homens da Universidade e de pessoas simples, militares e religiosos, impõe-se destacar algumas personalidades contempladas com esta conquista que acelerou a derrota do regime militar.
Sujeito a omissões, entre os anistiados, ressaltem-se as figuras do presidente Fernando Henrique Cardoso; do ministro da Saúde José Serra; do ex-ministro Valdir Pires (hoje deputado federal); dos ex-governadores Leonel Brizola (RJ), Miguel Arraes (PE), Mauro Borges (GO) e Wilson Martins (MS); do ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence; do símbolo da luta contra a miséria Herbert de Sousa, o Betinho; do intelectual Artur da Távola (hoje senador da República); dos jornalistas Márcio Moreira Alves, Helena Salén e Paulo Markun; dos escritores Arthur José Poerner e Rodolfo Konder; dos líderes políticos Luis Carlos Prestes, João Amazonas, Gregório Bezerra, Giocondo Dias, Salomão Malina; dos poetas Ferreira Gullar, Gerardo Mello Mourão, Thiago de Mello e Luiz Gonzaga da SIlva; dos ex-líderes estudantis José Dirceu (hoje deputado federal), Moema São Thiago, Ivan Valente e Wladimir Palmeira (ex-deputados federais); dos governadores João Alberto Capiberibe (AP), José Ignácio Ferreira (ES) e Mário Covas (SP); dos ex-militares Milton Temer (oficial da Marinha e hoje deputado federal), general Nelson Werneck Sodré e brigadeiro Moreira Lima; dos ex-guerrilheiros Aloysio Nunes Ferreira, Fernando Gabeira e José Genoíno (hoje deputados federais); dos professores Darcy Ribeiro, Luis Fernando Victor, Vânia Bambirra, Nailton Santos e Nielsen de Paula Pires; do economista Celso Furtado; dos ex-líderes sindicais Luís Inácio Lula da Silva, Paulo Mello Bastos e Hércules Correa dos Reis; dos cientistas Florestan Fernandes e Luís Hildebrando Pereira; dos atuais líderes sindicais José Ibrahim e Luís Antonio Medeiros (hoje, deputado federal); do dramaturgo Augusto Boal; e dos atuais deputados federais Haroldo Lima, Neiva Moreira e Sérgio Miranda, como também os ativistas políticos Ricardo Zaratini, Dulce de Sousa, Zuleika Dallambert, Nelson Levy, David Capistrano da Costa, Carlos Afonso e Edval da Silva (Cajá)
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